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quinta-feira, 25 de março de 2010

Cego e Designer?

É com espanto que o designer Jean Vini é indagado ao falar que trabalha com customizando páginas para internet, mesmo tendo perdido a visão ao longo do tempo. Msn, orkut e outras ferramentas de comunicação fazem parte da vida dele que faz questão de estar sempre conectado. Jean ressaltou ainda, a importância do twitter como forma de saber das novidades da última hora, principalmente, por ter acesso as notícias em 140 caracteres.

O que for interessante, ele clica, ou não. Para isso, ele faz uso do Jaws, software pago, que ao passar o mouse identifica o conteúdo na tela e reproduz. Confira abaixo um trecho da palestra de Jean Vini, onde ele fala, principalmente do uso da informática em sua vida.


Programas, impressoras e aplicativos facilitam a vida do deficiente visual.

Coordenador do setor de Tecnologia da Informação do Instituto de Cegos da Bahia, João Bosco Santa Rosa mostrou o quanto o computador pode ser amplamente usado por um deficiente visual. De impressoras em braille a programas que facilitam o dia-a-dia, Bosco falou um pouco sobre como é feito o treinamento aos meninos da instituição. Claro que o bom papo não se estendeu somente aos computadores, mas também a acessibilidade na cidade. O debate contou ainda com a participação ativa de Ednilson, que também faz parte do instituto.

Aqui tem uma demonstração de como o programa de voz "Talk" ajuda Bosco a acessar o celular. Caso queiram visualizar mais as palestras é só ir neste link.



Em breve, disponibilizaremos a apresentação.

O que é braille? E como um cego sobe as escadas?

A participação, mais do que especial, das professoras do Instituto de Cegos da Bahia esclareceu essas e mais outras dúvidas dos videntes - modo como os que enxergam são chamados. Além deles, os alunos mostraram como estão antenados com as novas tecnologias e os sites que fazem sucesso entre os adolescentes como orkut e o serviço de mensagens instantâneas, o popular msn.

O Braille foi apresentado pela professora Rosane Souza Vilaronga e muitos conseguiram escrever o próprio nome para ser "sentido" na ponta dos dedos, momento inesquecível para todos. A vivência sobre mobilidade foi especialmente interessante para os alunos. Ao por uma venda nos olhos, muitos deles perceberam como vive uma pessoa que não enxerga. Evelling, uma das alunas mais atuantes, subiu e desceu as escadas, comeu e se locomoveu pelo espaço na Kabum sendo orientada pela professora.

Abaixo, um vídeo interessante sobre acessibilidade para os cegos.

Tecnologia facilita a vida do deficiente físico

Se alguém duvidava que a tecnologia isola as pessoas, está completamente enganado. Na oficina de acessibilidade, o universo hitech pode prestar grandes serviços de inclusão para o deficiente visual como foi mostrada para os alunos , em sua maioria designers. Nesta apresentação, é possível conferir, junto com os links dos sites, como os aplicativos e produtos desenvolvidos para um público específico pode (e deve) ser necessário para a mobilidade na sociedade.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Oficina surpreende participantes sobre Acessibilidade na internet

Os participantes estavam ansiosos para compartilharem as suas vivências sobre acessibilidade no primeiro dia da oficina realizada na Oi Kabum, em Salvador. A maioria deles, que trabalham como webdesigner, construiam layouts sem ter conhecimento de como os cegos e pessoas de baixa visão tinham acesso a tecnologia da informação.

Aqui, vocês podem conferir os nossos slides da apresentação. Aliás, Você sabia que o Avatar poderia abrir uma discussão sobre o deficiente físico? A apresentação feita pela professora Mari Fiorelli falou de como o mundo POP pode trazer a discussão sobre acessibilidade sem cair no papo careta.